29 de novembro de 2009

independence day .-.

Pensando em independência, os jovens tem uma imagem linda, de morar sozinho, cuidar de suas próprias coisas, não depender de ninguém, e não ter ninguém para te incomodar.
Tudo muito lindo, tudo muito bom, mas esquecem que dentro da independência, mais do que apenas coisas boas, temos a responsabilidade, as preocupações, as contas, os concertos, as limpezas, o trabalho, ou se não o trabalho, o estudo.
Tem quem sonhe em morar sozinho, eu sonho nisso. Quero fazer o vestibular em Floripa, e se Deus quiser, e com um pouquinho de esforço meu, eu passo lá, e como nos meus planos moro lá com a minha melhor amiga, é uma das coisas que eu mais almejo na minha vida agora.
Sei que para mim, parece que tudo vai ser às mil maravilhas, mas mentira. Parando para pensar, não vai ser nada fácil. Nem quero. Para que uma pessoa tenha uma vida "'própria", ela tem de deixar de viver em baixo da asa dos pais que antigamente se preocupavam com ela, e ela a partir dali terá de se preocupar com seu ela mesma. Isso está presente na independência. Aliás, é o que chega mais perto da minha definição de independência.
Isso não importa, quero um pouco de preocupação, mas quero ter apenas as minhas preocupações, quero um namorado da faculdade, quero quebrar meu coração se for preciso, quero morar com a minha melhor amiga em um apartamento pequeno (ou não), quero um cantinho meu, quero rir com ela, ir para as festas, dançar até auto da noite. Quero chegar na faculdade com um sorriso de orelha a orelha, que quer dizer na verdade "eu moro sozinha, tenho a minha vida, consegui passar nesse tão esperado vestibular, consegui chegar aqui com apenas a MINHA força de vontade, lutei pelo meu sonho, sou INDEPENDENTE, posso fazer o que eu quiser." Quero ir ao supermercado, comprar minhas coisas, quero aproveitar o meu momento, por mais que isso envolva responsabilidade, preocupação, trabalho, luta, porque tudo que é bom deve ter luta. É isso que eu quero, mais que tudo.
Mas tudo o que é bem pensado, bem planejado, e bem feito, é consequentemente bom. Querendo ou não, teremos que ficar em casa no dia que não tivermos dinheiro, porque os nossos pais não estarão lá para nos dar a mesada. Teremos que merecer o nosso dinheiro, e ele terá de ser contado. Se morarmos com um amigo ou amiga, teremos um espaço para dividir, com isso a organização é primordial.
Mas pensando ou não no bem e no mal que isso acarreta, sabemos que para a grande maioria da juventude, a independência é o grande sonho, a maior realização pessoal que um adolescente pode ter, e acho que até a responsabilidade toda nas costas é uma realização. Para mim pelo menos vai ser, e espero com grande entusiasmo esse dia!

Pauta para Blorkutando !

18 de novembro de 2009

50 years ago.

Acabei de ler um texto que fala sobre a vida de 50 anos para cá.
Muita coisa mudou, muita coisa deixou de existir, muito mais coisas passaram a fazer parte do nossa rotina. Ninguém imaginava a 50 anos, que você poderia ver televisão, muito menos que ela poderia estar em um pequeno aparelho chamado celular, até porque, as pessoas não se imaginavam fazendo ligações com um aparelho que não possuisse cabos ou fios.
Nada de presidentes analfabetos, ou politicos oportunistas, que possui mansões e carrões ou seja lá o que for, pagos com o dinheiro do povo.
Religiões, seriam aquelas com igrejas ou templos, nada como uma tal de Igreja Universal que passa por ai, fazendo limpa em seus devotos.
Quem trabalhava fora eram os homens, e lugar de mulher era em casa para servir o jantar ao seu esposo. Casamentos eram para sempre, não tinham data de validade. Filhos, só depois do casamento, e casamento, com o primeiro e único namorado. Quem namorava e não se casava era assanhada, hoje são as acomodadas.
Músicas eram com conteúdo, os beatles, por exemplo, nada como MC Créu, ou Mulher Melancia.
Mulheres eram respeitadas e direitas, e não saiam por ai, semi-nuas com nomes de frutas ou estampadas em capas de revistas como playboy ou VIP.
Tem o seu lado bom também, ganhamos liberdade, mas perdemos a vergonha na cara, ganhamos tecnologia, mas perdemos cultura, ganhamos bons meios de estudar, mas de nada adianta se perdemos a educação.
De que adianta tantas coisas boas se não usufruimos da maneira certa, não damos o valore necessário. Aliás, não damos o valor necessário a nada nem a ninguém. Amigos são descartaveis, namorados também. Pouco importa a família. Somos consumistas, capitalistas, orgulhosos e aproveitadores.
Como dizem aqui, os "velhos" tem ótimos ensinamentos a passar para nós, devemos aproveitá-los e botá-los em prática.