28 de fevereiro de 2010

l'amour, pas pour moi.

A dor, repentinamente chega ao meu corpo, sem medidas, e sem cura.
Ela simplesmente me toma completamente. Com raiva, solidão, medo. Medo que por vezes, tenho de tomar certas decisões, decisões que mudariam minha vida, ou decisões que colocariam tudo a perder. Medo de arriscar, de dizer o que eu penso, de mudar.
A minha dor não é uma dor qualquer. Ela chega sem dizer nada, machuca, machuca, machuca, e vai embora sem ao menos um tchau.
O tempo se fecha, meus olhos são tomados por lágrimas. Minha vida é uma eterna tempestade. Tempestade de amor, de brigas, de amor, de amor, de amor.
Eis uma palavra que não combina com a minha vida. Amor. Ele chega, toma conta do meu coração, faz suar minhas mãos, mexe com a minha cabeça, e de repente, a dor toma o seu lugar, sem nem ao menos uma justificativa coerente.
Não posso me apaixonar. Tenho o grave problema de sempre perder quem eu quero quando me apaixono. E não são paixões de 2 dias e meio, são mais duradouras, mas doloridas e mais marcantes.
Não combino com o amor, meu corpo não combina com o amor, e menos ainda o meu coração. Eles são duas coisas distintas. Mas e ai vem o velho ditado, os opostos se atraem. E acho que já percebi isso.

10 de fevereiro de 2010

All Right !

Eu queria o poder de voar. De sentir a liberdade em minhas veias. De apreciar o vento roçando suavemente em meu rosto.
Queria voar e me desligar da vida agitada e poluída daqui de baixo e só pensar em como o céu é belo, visto de outro ângulo.
Queria poder olhar lá de cima e ver como somos míseras formiguinhas, programadas para não ultrapassar limites, barreiras. E justamente, gostaria de voar para ultrapassar a fronteira entre privação e liberdade. A liberdade genuína, e ingênua!
Voar, para sentir o ar puro, se é que se pode sentir de algum lugar hoje em dia, que já não sentimos aqui em baixo.
Voar, ver como o mundo é lindo para ter um incentivo e forças para lutar pela natureza.
Ou também poder respirar em baixo d'água, para provar as maravilhas das profundezas. Desfrutar o prazer de ver inúmeras espécies, nadando ao redor, que estão se tornando mais e mais raras.
Ver a vida da maior baleia, ao menor molusco. E de também poder sentir a liberdade rodear meu corpo. Gostaria de fazer tudo isso, para ver que o mundo é puro e bonito, e não é apenas milhões e milhões de carros rodando por ai o dia todo.
De ver como o mundo é minucioso em detalhes e são eles que fazem você ganhar o dia apenas ao ver um veloz beija flor, ou de ter uma minúscula borboleta colorida em seu ombro.

#Fail #Fail #Fail.

Mais uma boa nova do goveno diretamente para vocês. Fora a robalheira geral de um famoso brincalhão canalha chamado Arruda, eis que surge uma notícia.
Abri um e-mail da minha mãe, e li o suficiente para ficar de queixo caido, ou ter taquicardia, se assim quiser.
Cria-se a bolsa-presediário, ou como a apelidei, bolsa-sustenta-marginal.
Então já não basta todas as outras bolsas criadas pelo nosso saudoso Governo, aparece esta piada, obra do magestoso Circo do Presidente Lula e Cia.
Os familiares dos presidiários, tenham eles cometido roubo, sequestro, homicídio e afins, estão sujeitas a receber por volta de R$ 750,00, pois os pobrezinhos dos encarcerados não podem mais sustentam as mesmas.
Tudo muito bem, tudo muito bom, mas esquecem que os trabalhadores honestos, que batalham, trabalham 8 ou mais horas por dia, ganham apenas um mísero salário mínimo de pouco mais que R$ 500,00. E nem por isso eles saem às ruas matando e assaltando a todos.
E, fora essa grande injustiça, o dinheiro não sai do circo de horrores de Lula, mas sim de nós, com os impostos, taxas e semelhantes.
Políticos acham que no circo deles faltam palhaços e pensam que podem nos promover a este cargo!
Boooooooooa Governo Lula, cada dia mais me surpreendendo e caindo no meu conceito.