28 de fevereiro de 2010

l'amour, pas pour moi.

A dor, repentinamente chega ao meu corpo, sem medidas, e sem cura.
Ela simplesmente me toma completamente. Com raiva, solidão, medo. Medo que por vezes, tenho de tomar certas decisões, decisões que mudariam minha vida, ou decisões que colocariam tudo a perder. Medo de arriscar, de dizer o que eu penso, de mudar.
A minha dor não é uma dor qualquer. Ela chega sem dizer nada, machuca, machuca, machuca, e vai embora sem ao menos um tchau.
O tempo se fecha, meus olhos são tomados por lágrimas. Minha vida é uma eterna tempestade. Tempestade de amor, de brigas, de amor, de amor, de amor.
Eis uma palavra que não combina com a minha vida. Amor. Ele chega, toma conta do meu coração, faz suar minhas mãos, mexe com a minha cabeça, e de repente, a dor toma o seu lugar, sem nem ao menos uma justificativa coerente.
Não posso me apaixonar. Tenho o grave problema de sempre perder quem eu quero quando me apaixono. E não são paixões de 2 dias e meio, são mais duradouras, mas doloridas e mais marcantes.
Não combino com o amor, meu corpo não combina com o amor, e menos ainda o meu coração. Eles são duas coisas distintas. Mas e ai vem o velho ditado, os opostos se atraem. E acho que já percebi isso.

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