14 de março de 2010

past.

Pensando um pouco, acho que tenho uma estranha vontade de ficar mal.
Aliás, tem dias que faço de tudo para isso, ao menos é o que parece. Sinto como se a vida não fosse bela o suficiente para mim. Pelos últimos textos que tenho escrito, vocês podem perceber.
É como se eu sentisse prazer na dor, mas eu não gosto de senti-la
Minha vida está em uma etapa cinza, que por sinal, está demorando uma eternidade para passar.
Penso, e levo essa etapa, como se fosse uma lição para mim. Para rever tudo o que eu acho certo ou errado. Mas de nada adianta eu aprender se esse tempo nublado não muda, para botar tudo em prática.
Converso com quem me deixa para baixo, revejo fotos que me deixam mal, penso em coisas que não me fazem bem, e até em sonhos coisas melancólicas aparecem.
Estou cansada de ficar mal, de sentir aquele aperto no peito. De olhar ao meu redor, e sempre relembrar coisas que não foram boas.
Ouvi um dia, certa frase "o que está no passado, deve ser deixado lá". Mas não consigo adaptá-la a minha vida. Vivo hoje, pelo passado. Tento me distrair o tempo todo, mas uma hora ou outra a dor repentinamente me apunhala e me machuca, mais do que antes.
Fujo dos meus pensamentos, mas eles parecem ser mais velozes do que eu, do que minhas emoções e uma hora eles passam a minha frente e me relembram de tudo. Tudo o que no momento o que eu mais quero é esquecer.

13 de março de 2010

sóbria insanidade!

Sendo, ou não privilegiada de inúmeras, e inúmeras maneiras, como minha mãe costuma constantemente me lembrar, eu me sinto péssima a dias, a vários dias.
Sinto como se algo pesasse em meu peito, e que alguma coisa quer fechar a minha garganta me deixando ser ar.
Minha vida está sem ar. Não consigo pensar mais com clareza, tudo o que eu faço é superficial, não valorizo nada que me fazem, e não estou apta a me doar a nada que eu faço.
Simplesmente não consigo. É uma coisa mais forte que eu. Muito mais forte.
Algo que me puxa para baixo todo o tempo, e sempre que eu estou lá embaixo, quer me puxar mais e mais.
A sobriedade em minhas palavras e em meu pensamento, está sumindo, dando espaço a total insanidade, penso que literalmente falando.
E o mais improvável no momento é que eu queira voltar ao normal, os meus esforços acabaram. Cansei de tentar melhorar, no momento tenho vontade de abrir um buraco, e ficar lá, por um looooongo tempo, refletindo, mesmo sabendo que refletir agora não é bom. Aliás, nada agora é bom o suficiente. Nada vai fazer com que meu coração se organize novamente, e abra as portas. A distância é grande o suficiente para me garantir que nada disso é provável.

"Be quiet, let me leave, let me go, don't say another word;
Cause with every sound, you're pullin me down!"

11 de março de 2010

Como eu vou esquecer de tudo, fazer a dor passar, dormir em paz a noite sem te ter em meus sonhos?
Quando vou poder sentir algo novamente, quando meu coração voltará a ser livre, quando minha vida irá voltar a ser como era antes de você aparecer, antes de você mudá-la totalmente? :/

reeeeeeemember decembeeer (8)

5 de março de 2010

keep a straight face, always !

Percebo que por mais segurança que eu pareça ter, um dia como hoje deve sempre se fazer presente em minha vida.
Dia no qual, eu penso em tudo o que eu vivi, em quanta coisa eu deixei passar sem querer, e coisas das quais eu aproveitei o máximo possível.
Dia que eu penso que, na vida você escolhe seguir seus princípios e lutar para conseguir algo, ou usar golpes baixos e coisas inimagináveis das quais vai contra sua educação para ter o que você quer. E, por mais doído que seja, eu escolho os meus princípios. Não por querer ser alguém sempre perfeito, mas por tentar mostrar e dar sempre o meu melhor para todos.
Penso em dias assim, que o mundo no momento por mais incoerente que seja, uma hora ou outra terá de ser justo.
Dias de fossa mesmo! Hoje por exemplo estou sentindo, que eu não conseguirei suportar até amanhã tudo o que eu sinto. Não consigo chorar, mas também não consigo sorrir, não consigo conversar tranquilamente, não consigo me sentir completa. Parece que o meu tormento momentâneo levou uma parte de mim embora, e deixou a parte ruim para eu ficar aqui me martirizando.
Sinto coisas que eu não sei nomear, e também sinto coisas que já senti várias vezes, e não são nada boas.
E, em momentos assim, agradeço por ter os melhores amigos do mundo. Que me escutam, me aconselham e tentam me fazer sorrir, por mais difícil que seja.
E, como nas vezes anteriores, meu drama passará amanhã, acordarei com a alma limpa, raciocinando melhor, agindo com mais clareza. Não digo que é bom passar um dia assim, mas é necessário e carrega consigo um grande aprendizado!
E, amanhã tem festa, nada vai conseguir me derrubar!
No momento digo apenas que eu gostaria de ser extra-terrestre, para não ter um dia terrível como hoje, mas e quem sabe, eles também tenham as suas fossas ? vaaaaaaai saber, hahahaha

1 de março de 2010

Sou inconstante, agressiva e impaciente, por mais segurança que eu possa transparecer. Ganho pela teimosia, não pela esperteza. Mudo de idéia, ou melhor, nunca tenho uma escolha certa. Sou egoísta, obsessiva e ciumenta.
Tenho temores e medos de várias coisas, por mais coragem que minha face possa mostrar. Me apaixono facilmente, em contrapartida odeio com a mesma intensidade. Minha confiança é como o cristal sendo derrubado ao chão. Minha vida é como uma montanha russa. Sou frágil e confusa, muito indecisa. Prefiro me arrepender à passar vontade.
Sou completamente do contra. E prefiro brigar ao me expressar à engolir sapos. Por vezes penso que sou a vilã em vez de ser a mocinha. Acredito em príncipes, mas também acredito em bruxas, e acho que elas apenas são garotas com o coração partido. Podemos ser cruéis quando estamos em crise com nós mesmas.
Tenho temperamento mal resolvido consigo mesmo e já consegui persuadir algumas pessoas. Cabeça dura e coração mole. Sou o que vários chamariam de incoerência em pessoa.

é o bem ou o mal manoô ?

Chega um dia em que você deve escolher entre, ser o que você quer ser, ou ser o que os outros querem que você seja.
Uma personalidade própria. Ou aquela barbie moldada pela sociedade e pela mídia, sem sentimentos, com emoções falsas e fazendo de tudo para ser o centro das atenções, com características que não são suas por natureza.
Fazendo pessoas se apaixonarem por você pelo que é ou mudando de vida e de atitudes para ser aceitável perante a todos.
Um dia você deve escolher o que quer para você, seguindo regras ou as quebrando. Tendo personalidade ou seguindo a personalidade alheia.
É uma escolha duvidosa, mas que uma hora ou outra, chega para todos. Você escolhe viver a sua vida, ou viver a vida dos outros.
E não necessariamente se vai pelo caminho mais sábio e correto, há vezes em que pessoas vão pelo lado contraditório mudando para o lado não tão certo e direito. É uma escolha pessoal, que geralmente influência em amizades e carreira profissional. Mas só você pode tomar, por mais árdua e audaciosa que seja.