6 de junho de 2009

ê saudade, que bate no meu coração ;

Quem criou a saudade, com certeza nunca sofreu disso.
Saudades de amigos, amores, família. Saudade de momentos que já passaram, e de pessoas que passaram eles com você.
Saudade de quem você nunca mais verá, ou que verá por um curto período de tempo. E os que partem e voltam em alguns dias.
Saudade de tudo e de todos.
Da infância e da inocência desta época, saudade de amigos que fizemos nesta idade. Saudade dos professores, das noites de soninho, dos lanches, das brigas por brinquedos, do trepa-trepa, gangorra, escorregador, balanço, gira-gira.
Dos medos de injeção, de escuro, de ficar sozinho em algum lugar, de esquecerem você, de Papai-Noel e de palhaço, e dos presentes de Páscoa e as patinhas de coelho.
Saudades das canções de ninar, de no meio da noite se enfiar na cama dos pais porque teve um pesadelo, e fazer birra porque quer um brinquedo.
Depois, vem a perda de quem você gosta. Pais, avós, amigos, vizinhos, primos, tios, e todos aqueles que são especiais para você. A partir disso, você tem que aprender a lidar com a maldita saudade.
Uma palavra que não tem tradução em outra língua, muito menos uma explicação coerente nos dicionários. Ela é sentida e ponto, não tem palavras que expressem esse sentimento.
Muitas vezes saudades boas, outras ruins. E todos, algum dia terão de sentir isso.

Nenhum comentário: