29 de agosto de 2009

our time is shot !

Esses dias vieram me fazer uma pergunta bem curiosa. Pediram-me se eu pudesse voltar no tempo e mudar algo que eu fiz eu mudaria.
E eu respondi que não. Primeiro pelo fato de eu não poder voltar de maneira alguma, e por ser uma coisa cientificamente e filosoficamente impossível é o meu primeiro motivo.
O segundo é que simplesmente não podemos viver assim, pensando que podemos remontar a história se corrigimos um erro. Com certeza, ele viria depois, de alguma maneira, e tudo traçado no seu destino, e sim, eu acredito em destino.
Acho que quando erramos, na primeira vez, Deus viu o que fizemos, e para o resto do mundo não devemos nada. Então, o problema mesmo, já está lá.
Terceiro ponto, é que se voltarmos no tempo, e mudarmos algo, muitas coisas boas também seriam mudadas. Amizades poderiam deixar de existir, amores deixariam de ser conhecidos, aprenderíamos bem menos. E esse é o outro aspecto.
Com os erros aprendemos a ser melhores, e como já diz certa frase, errar uma vez e humano, mas quem erra duas é burro. Então acho, que temos que nos arrepender de certas coisas, para podermos nos superar depois. Costumamos nos culpar por isso, mas é errado, é da natureza do ser humano ser assim.
Agora, se me pedirem se alguma vez me arrependi de algo, direi que sim, e com muita firmeza, pois todo o tempo nos arrependemos, ou por coisas pequenas e bobas, ou por coisas que podem mudar vidas. Só que não é porque me arrependi, que iria mudar tal coisa. Aprendi muito com arrependimentos, e uma das coisas é que não podemos viver em torno dos erros, mas sim dos acertos, são eles que nos levam a diante na vida, e fazer o nosso futuro, são as consequências de coisas certas que nos fazem crescer e prosperar, devemos sair do sério as vezes, parar de nos culparmos tanto, porque não podemos voltar no tempo, e com isso a vida é curta demais para ser perdida com lamentos e choros.

Um comentário:

ariane. disse...

Pior que é. Você está certíssima, e eu concordo com você, óbviamente. Sem os erros, não aprendemos o certo. Não sei o que seria de mim, sem os erros.